Rainha de Espanha e Imperatriz da Alemanha
Infanta de Portugal, rainha de Espanha e imperatriz da Alemanha pelo seu casamento comCarlos V, era filha de D. Manuel I e de D. Maria. Casou em 1526 e, entre os seus filhos, contava-se o futuro Filipe II (I de Portugal).
Inteligente e de grande beleza física, como o mostra o belíssimo quadro de Ticiano, esta filha de D. Manuel I e neta dos reis católicos, integrou-se perfeitamente no seu papel de rainha, e foi regente de
Isabel de Portugal Rainha e Imperatriz |
Tendo morrido de parto em Granada a 19 de Julho de 1539, foi perante o seu cadáver que o duque de Gandia, depois São Francisco de Borja, valido de Carlos V e futuro vice-rei da Catalunha, impressionado pela morte da bela rainha, se decidiu a optar por uma vida religiosa, ingressando na Companhia de Jesus. Inicialmente sepultada em Granada, foi transladada para o Panteão do Escurial em 1574
A princesa casou-se em Almeirim por procuração, em 1 de novembro de 1525, com o seu primo Carlos, representado pelo embaixador Carlos Popeto; e partiu em janeiro de 1526 rumo a Elvas com grande e rica comitiva, dai prosseguindo a viagem em liteira até a fronteira do Caia. Aí, montada em linda égua branca esplendorosamente ajaezada, e com luzido e fidalgo acompanhamento, foi ao encontro da embaixada castelhana que a vinha buscar, encabeçada pelos duques de Calábria e de Béjar e pelo arcebispo de Toledo.
Escudo de armas de Isabel de Portugal |
Deslumbrado com a sua beleza, Carlos V deu-lhe ao casar por nova divisa as três graças, tendo a primeira delas a rosa, símbolo da formosura; a segunda o ramo de murta, símbolo do amor; e a terceira, a coroa de carvalho, símbolo da fecundidade, além do mote.
Na corte castelhana em Toledo, a imperatriz D. Isabel preferiu viver sem se ocupar com política, quase sempre no seu oratório ou convivendo com as numerosas damas portuguesas que a haviam acompanhado até Castela, vigiando as amas dos seus numerosos filhos.
Ao morrer de sobreparto, catorze anos depois de casada, Carlos V tanto se comoveu com a sua perda que no convento de S. Justo, onde se recolheu durante o luto pesado da viuvez, passava horas a contemplar o seu retrato mais emblemático, pintado por Ticiano.
2 comentários:
Muito boa informação. Obrigada
No murió el 19 de julio en Granada sino el 1 de mayo de 1539 en la ciudad de Toledo , en el palacio de Fuensalida que aún existe. Posteriormente fue llevada a enterrar a la capilla Real de Granada.
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